30 de ago. de 2008

Ossos

Para saber de mim

Vá além dos olhares e idéias

além da pele e da carne

Vá além até mesmo da alma

Chegue até os ossos.

Outros horizontes podem atrair os olhares

Idéias podem ser transformadas

Cada toque na pele causa uma dor ou um arrepio diverso

Carne vive, deseja e morre

Não há fonte que seja inesgotável à sede que tem a alma

Só os ossos ficam no final.

-Fabiane Ponte-

32 comentários:

Desnuda disse...

Amiga linda,


Versos tristes, mas reais. E a alma burilamos nesta caminhada,que marca nossa carne, muitas vezes doendo até os ossos que ao pó retornará. Maravilha, como de habitual. Fabiane, você é de uma sensibilidade e talento extraordinários!


"Carne vive, deseja e morre

Não há fonte que seja inesgotável à sede que tem a alma

Só os ossos ficam no final."







* Amiga tem sim, muito mais no multiply. É um ser humano excepcional, com uma grande história de vida e que foi suficiente forte e maior para deixar para trás tudo o que doloridamente viveu e hoje, com talento, fazer seus poemas que são pedaços da Cacau. Veja a postagem no Sam outra poesia dela -NEM ORGULHO, NEM VERGONHA / poesia underground

http://sentimentos-sam.blogspot.com/2008/02/o-amor-e-o-outro.html

*http://cacaurodrigues69.multiply.com/

http://cacaurodrigues.blogspot.com/



Grande beijo, querida!

Mustafa Şenalp disse...

çok güzel site. :)

Bill Falcão disse...

Cacilda!! Nunca tinha visto a coisa dessa forma!
Mas, creio que tudo foi muito bem descrito.
Ainda mais em forma de bela poesia!
Bjoooooooo!!!!!!!!

Cadinho RoCo disse...

Para se conhecer alguém nada melhor do que dar ao querer compreensão e amor, muito amor.
Cadinho RoCo

Pelos caminhos da vida. disse...

Obrigada pela visita!

Gostei do seu blog.

beijooo.

Heduardo Kiesse disse...

obrigado por este belo poema... em carne e osso, em belezas... está!!

Buda Verde disse...

tem casos que nem os ossos...

Anderson Meireles disse...

Deve haver um final que nem os ossos suportam...mas nunca saberemos...
O interessante é quando não temos noção de onde termina a alma e onde começam os ossos...
Abraços!

Anônimo disse...

os ossos, eles e os músculos resistem à entrega da carne e da vida até o dia em que serão apenas ossos. belo e definitivo poema. meu abraço.

Oliver Pickwick disse...

O lado oculto da [Ana]lua. Muito, muito além dos ossos. Poesia preciosa, querida amiga.
Um beijo!

Saldanha disse...

Lindo Poema, além de muito verdadeiro é claro.
Acho que também somos as marcas que deixamos nos outros e estas são mais duradoras que os ossos, pois são eternas.
Parabéns pelo blog e pelo poema.

Antunes Ferreira disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Será que os ossos seriam os mesmos? Não sei. A estrutura faz sentido através da construção que lhe sobrepõe. E se a construção é um todo tão dialeticamente instável, a própria estrutura também acompanha a mudança, mesmo que a percepção não seja tão fisiologicamente possível.

Mas é o que fica! :)

bjs!

Ígor Andrade disse...

Eu gosto das fontes inesgotáveis à sede que tenho na alma.
Bonito!

Abraço!

O Profeta disse...

Uma analogia poetica...soberba...


Doce beijo

ROSA E OLIVIER disse...

"cada beso bautizado
crea nuevas primaveras
donde nace y donde muere
una rosa verdadera."...para ti...Sibila de Delfos...pelo prazer...da tua poesia...beijos..."deste pobre sofredor...que implora p'lo teu carinho...e um só pouquinho do teu amor!"

Carolina Salcides disse...

Amore, te linkei no meu novo blog " Ká em Mim..."
Beijos e muita inspiração, Ká

Anônimo disse...

Ei...
Estou de volta!
E deixei um prêmio prá você lá no meu bog.
Beijos!!!

SAM disse...

Vim te reler e deixar aqui meu carinho, querida amiga.


Grande beijo

Alexandre Gil disse...

Digo q colocaria uma condiçao logica, para o caso d q alguem deseje ver minha alma. Seria,
vc está bem intencionado: veja, se não: não há acesso para vc.

no resto, como sempre de seus poemas, lindos e profundos.
bjao

Anônimo disse...

Oi!

Quanto tempo não te leio! Cada vez mais bonito o blog.

Deletei o "engolecarole" e abri um novo blog, este aqui. Coloca aí nos seus links, já te linkei por aqui...

E vamos continuar nos lendo, rs!

Um beijo grande!

Carole.

Cacau Rodrigues disse...

Garota, eu vim aqui só pra deixar um recado mesmo.
Desculpe, mas bebi um pouco (rs), e acho desrespeitoso fazer um comentário assim.

Eu sou Cacau Rodrigues, autora de AS SETE ROSAS, feito pra Desnuda.

Meu blog:
UM FURACÃO DE PENSAMENTOS
http://cacaurodrigues.blogspot.com/

E meu livro está em fase de seleção de textos, e pretendo lançá-lo em dezembro deste ano; no mais tardar em fevereiro de 2009, meu aniversário.

O nome do livro será: UM FURACÃO DE PENSAMENTOS

Estou aqui pq vc pediu informações à minha querida Desnuda.

Eu quero agradecer a sua atenção, e dizer que estou esperando vc no blog.

Bjs da Cacau.

Cacau Rodrigues disse...

Agora estou vendo que minha amiga já havia deixado os endereços pra vc.

Pode visitar o Multiply tbm, viu?

Eu sou essa pessoa diferente, mas com uma proposta de felicidade infinda.

Espero que vc goste.

Bjs.

antes que a natureza morra disse...

Oi, guriazinha !
Morei 3 anos em Curitiba, no edificio Lattes, onde no térreo funcionava o Cartório Volpi (nem sei se ainda existe), em frente à Galeria Minerva, na Mal. deodoro.
Adorei teus textos e teu blog.
Beijão

James

david santos disse...

Uma análise poética COLOSSAL.
Parabéns.

By Ana D disse...

Tudo forte, tocante e forte...

Colibri disse...

Oi Fabiane,

Adorei seu poema, feito uma esponja cheia de sensibilidade...

Beijinhos
Colibri

Estava Perdida no Mar disse...

E os ossos são a última parte de nós que podem ser degustadas. Literalmente.

Beijos, poetisa.

Oliver Pickwick disse...

Espero que estes ossos não fiquem aí para sempre. Refiro-me a um novo post. ;)
Um beijo!

Anônimo disse...

Que delícia de poema, se me permitir, o levarei comigo, claro, que levou os créditos também. Abraços meus

Roberto Ney disse...

Gostei muito do poema...
na verdade, até os ossos viram pó. Nada resiste à inexorável força do tempo.
Pode me esperar por mais visitas.
grande abraço!

flaviadorive@gmail.com disse...

Olá Fabiane, achei seu blog por acaso, pesquisando outras coisas no google. Se um dia lançar um livro me avise que irei comprá-lo. A sua escrita é profunda e original. A impressão que me passou lendo seus poemas é que você quer chegar à algum lugar inalcançado que ninguém chegou. Boa escolha da foto,eu tenho essa foto desses esqueletos recortada do jornal deve fazer uns 5 anos! acho que é minha gravura preferida rsrs! continue postando! bjsss