
No meu coração é outono
E me pinto num quadro
usando somente tintas cinzas.
Nele, me encontro de braços abertos
e com o coração fechado.
Estou na ponta dos pés
admirando o precipício.
Em solidão
Em solitude.
Não trago memórias
Não levo esperanças.
Estou totalmente preenchida por um vazio profundo.
A dor está na superfície, na pele, quase chegando na carne.
Minhas grossas lágrimas lutam pra se libertarem de mim.
O único elemento que interage comigo é o AR.
que me sopra aos ouvidos as possibilidades
que me esperam lá no precipício escuro.
No meu coração é outono
E Perséfone volto aos braços de Hades.
Rainha do Mundo Avernal.
E me pinto num quadro
usando somente tintas cinzas.
Nele, me encontro de braços abertos
e com o coração fechado.
Estou na ponta dos pés
admirando o precipício.
Em solidão
Em solitude.
Não trago memórias
Não levo esperanças.
Estou totalmente preenchida por um vazio profundo.
A dor está na superfície, na pele, quase chegando na carne.
Minhas grossas lágrimas lutam pra se libertarem de mim.
O único elemento que interage comigo é o AR.
que me sopra aos ouvidos as possibilidades
que me esperam lá no precipício escuro.
No meu coração é outono
E Perséfone volto aos braços de Hades.
Rainha do Mundo Avernal.
-Fabiane Ponte-
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